A vida seguiu, sabe, Zé. Mas o amor no peito ficou.
Eu aprendi a ser tudo aquilo que ele me disse que eu devia ser – Mais leve, mais feliz, mais livre, mais solta, mais de mim do que dos outros. Eu fui realizando sonhos, fui dando pequenos passos… A história passou por nós, mas o amor, ficou.
A gente acha que o tempo diminui o amor. Mentira, sabe. Ele cresce junto, Zé!
A gente é que não sabe o que fazer com o amor, e nem sabe o que fazer quando se ama demais. Mas só sei de uma coisa, Zé… O amor vai com a gente no bolso, quando a gente acha que ele ficou lá atrás.