“Posso ser um golfinho”… disse ele. Disse porque era aquilo que eu queria ouvir ou porque simplesmente sentiu e quis dizer? O amor que liberta joga o fio da esperança… Pra que serve este fio afinal?
Uma ancora me puxa pra longe deste fio…
O fio brilha perante os meus olhos… E como quando criança observo a magia deste brilho sem tocar pois é como bola de cristal que pode quebrar a qualquer momento. Observo a magia de querer saber se aquilo é real ou fantasia.
Eu vou nadar, eu vou nadar até a superfície com toda a minha força… Nadar pra longe desta âncora que quer me afundar e de todas as outras, nadar no mistério do desconhecido na busca do verdadeiro caminho.
E se quiser mesmo ser um golfinho, vai me alcançar em qualquer lugar deste mar.
