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“Não imponho a minha pessoa a ninguém. Não imploro afeto. Não sou indiscreta nas minhas relações. Tenho poucos amigos, porque acho mais inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe para contar os seus segredos. Chateio só aqueles que não me acham uma chata, por isso me querem ao seu lado. Acho sim, que, às vezes, dou trabalho. Mas é como ter um Rolls Royce: se você não quiser ter que pagar o preço da manutenção, mude para um Passat. “

Quando se trata da minha felicidade eu não aceito pouca coisa. Já faz tempo que eu aprendi que felicidade tem que ser real pra ser verdadeira, não basta a metade, se eu quero o inteiro. Não basta se fantasiar do meu sonho, do meu desejo… Tem que ser real, tocável. E por isso eu não aceito, eu brigo com a vida se for preciso… Mas como se contentar com o pouco quando sabemos que o muito é possível?
Como se contentar com o que querem nos oferecer se sabemos que nosso compartimento interior armazena muito mais. Quando se trata da minha felicidade, quando se trata de mim, do que me é importante, eu me atrevo a dizer não. 
Quem se contenta com pouco, um pouco mais pode parecer muito… Mas, quando se trata da sua felicidade, não aceite nada que venha pela metade… Não aceite aquilo que não se entrega, que não faria por você o que você faria. Felicidade tem que ser completa. Exclusiva sim. Sou egoísta, me nego a quem se nega. Me entrego a quem se entrega. Rejeito uma vida vivida superficial… Eu quero é sentimento, intensidade, brisa, quindim. 
Quero tudo pra mim. Não aceito dividir, mas aceito me doar por inteiro a quem se doa também. E se tiver que ir embora, eu vou mesmo, sem dó, porque o que eu já vivi, os tropeços que eu dei, o que eu já sofri, eu não me permito de maneira nenhuma passar de novo. Lições que a gente aprende na vida: Felicidade é recompensa pra quem sabe se valorizar, se amar e se permitir acima de tudo. Eu já to bem grandinha pra brincar de esconde-esconde… Agora é pega-pega… Ou me pega pra ficar na tua vida, ou me larga. 

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