Engraçado como textos antigos sacodem alguma coisa dentro da gente. Hoje foi um dia ( dia das crianças por sinal), vim aqui no blog com a vontade de apagar muitos textos antigos que falavam de coisas minhas intimissimas.Como se vocês não soubessem o que eu havia escrito ali, naquele momento. Alguns textos eu apaguei, mas outros eu deixei, porque certas coisas não se devem ser apagadas, assim como rasgar uma carta não muda o conteúdo que um esteve nela um dia, apagar os textos do meu blog não mudaria muita coisa.Palavras são realmente importantes pra mim, e as coisas que eu escrevo são eternas, tudo o que senti, tudo que escrevi, foi real, foram momentos que eu vivi.Hoje é o primeiro dia do resto dos meus dias, eu deveria estar durmindo agora, porque é tarde, porque o emprego já não é o mesmo em que eu levava 5 minutos pra chegar, as coisas mudaram pra essa sardenta aqui. Quando a gente sai de um emprego, a gente fica inseguro, e quando vem o novo, a gente descobre que pode ser melhor, e descobre que tem muitas coisas pra aprender.Quando a gente termina uma relação e começa outra, a gente sente falta de algumas manias, e a gente descobre o novo…Eu nunca fui boa com fins, ainda mais desse tipo que não é intencional, é um fim porque tem que ser um fim, simples assim, não foi um fim planejado, adiado, almejado, foi simplesmente um fim, como ser demitido do emprego, você não esperava, mas foi embora porque tinha que ser assim.Fim é uma coisa triste quando não é um final feliz, mas não acredito mais em finais felizes, pois se fossem felizes não terminariam, seriam três pontinhos, ou um vírgula. As vezes eu me acordo e me pergunto o que aconteceu com a sardenta, ela está cheia coisas novas, e não sabe bem o que fazer com elas. Ir embora não é tarefa fácil, mas é melhor do que ficar sem ter motivo, sem ter algo que faça sentido, ou que queira fazer.
Apesar de todos os defeitos dessa sardenta que hoje não é mais chorona, ela nunca desistiu um segundo das coisas que ela amava/ama, desistir não é uma palavra que combina, não mesmo.
Mas cada um tem uma hora certa.
A sardenta continua a escrever sem sentido, sem regra.
Falo de mim em primeira , segunda ou terceira pessoa, pois é tudo a mesma coisa, nunca deixaremos de ser um só.( entrelinhas)
E das coisas novas… das coisas que ainda escreverei, é um novo cápitulo, uma nova página, e eu ainda estou pensando no título, texto, personagens,trilha… e tudo que tem direito.
Mas até mesmo pra escrever a história da nossa vida, nós os escritores, precisamos de tempo pra por as coisas no lugar, pra encontrar inspiração novamente.