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Foi quando eu relaxei, quando eu soltei o botão de “alerta”, quando eu parei de questionar ou querer justificar, ou querer entender… Quando simplesmente parei de esperar qualquer coisa… Foi quando parei de me auto-sabotar, me tirei do castigo, me dei carta de alforria, abri as janelas da alma, as portas do coração… Deixei o vento entrar, deixei o sol bater, deixei a chuva molhar…  Deixei qualquer sentimento florescer, qualquer choro, chorar. As vezes por medo de perder, por medo de doer, por medo de viver, não nos permitimos o mais, o além, o desconhecido, o verdadeiro.
Foi na distração, me peguei sorrindo com o coração. Aprendi que a alegria sempre vem, que a felicidade é distração.
Foi distraída, que esqueci de procurar… Enfim vivi os meus segundos guardados, os meus minutos contados, tornaram-se horas, dias, vida… A gente acha quando pára de procurar. A gente acredita quando pára de desconfiar. A gente sonha quando perde o medo de acordar. A gente sorri quando acha graça de chorar. A gente ama, quando se permite amar. A gente ganha quando perde, e muitas vezes perde quando ganha. A gente acha quando a gente pára de procurar.
A gente vive, quando pára de morrer em vida. A gente voa quando esquece que pode cair.
A distração é a dádiva da vida, é o sopro da sorte.. É Deus querendo nos surpreender. Quando entregamos nossos desejos ao universo, ele responde. Na distração achei meus melhores momentos, foi distraída que me peguei pensando em alguém… Foi na distração que deixei alguém ganhar meu coração, na distração, a palpitação, na distração, devoração. Algumas coisas vem com o tempo, as melhores de repente!



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