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“Mas ela gosta de colecionar segredos… Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha.
 É doce, doce, extremamente doce, tão doce…. E ela fica ali, mastigando alegrias.”

[Caio Fernando. Abreu]

Daquilo que eu sinto, que eu penso, que eu sou… Dos segredos meus, eu que sei, e só eu.
Não abro minha caixinha de música fácil assim não.

 A minha bailarina dança música própria… Ela gosta de compor, de criar, das melodias, do ritmo, do pulsar do coração em sintonia com os passos… Eu posso até ouvir cantar, mas não adianta nada se não encantar.

 Pode até me ler, pode até achar… Mas achismos são só achismos. O meu segredo, o meu mistério, aquilo que faz eu ser assim, os meus sonhos, os meus desejos… 

São meu tesouro escondido em um oceano azul, brilhante e profundo… Nem mesmo as fotografias capturam de fato o que carrego comigo.

Meu doce mundo, meus doces sonhos, minha doce fantasia de viver… Minha felicidade e olhos esbugalhados por querer ver além do que se vê. 

As minhas entrelinhas são borbadas a fé e esperança, tricotadas por emoção. Meu combustível é o amor… E o meu segredo é segredo.
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