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Sou do tipo que não sabe se fazer, sou do tipo que diz sim quando tem vontade, que chora quando dói, que diz o que pensa, e que sofre as consequências disso tudo. Sou do tipo adepta a dizer as verdades, mais leal que um cão, que olha para o amor de uma forma meio antiga, meio nova, de uma forma tão inteira que as vezes acaba se sentindo só metade.  Sou do tipo dos sem tipos, que não faz tipo nenhum pra conquistar alguém, porque ainda crê que o essencial é ser amado por aquilo que se é – com erros e acertos. 
É do meu tipinho dar bem mais que receber, e ficar assim sem entender, porque é que as pessoas de fato nunca se entregam. Talvez seja o meu tipo se entregar demais, no amor, na amizade, na vida. Não faço parte dos tipos que tem aquela crença universal, que é preciso sacríficos para dar valor, que o mais difícil é o que tem mais valor. Sou do tipo que sorri fácil, que abraça fácil o mundo, que aprende a gostar das pessoas fácil, facinho… E sabe, isso tem um valor enorme. São raros os tipos que ainda acreditam nas pessoas, que ainda se doam assim, sem medo, sem esperar algo em troca. Sou do tipo que gosta de felicidade fácil, que acha que felicidade deveria ser lei. Que acredita, mesmo que ingenuamente, que as melhores coisas da vida são de graça, são fáceis, e deveriam sempre ser acessíveis. Eu sou do tipo que carrega a sensibilidade a flor da pele, que carrega um punhado de magia no coração, que carrega um olhar entusiasta perante a vida, que acredita acima de tudo, que amanhã vai ser melhor, que tudo vai dar certo, e que nascemos mesmo é para ser feliz.

Beta Lotti

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