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Engana-se quem acredita que o amor nunca morre. Que pretensão achar que um sentimento por ser sublime será eterno. Amor não resite a tudo – resiste a muito – mas não a tudo. Enfrenta erguido e de peito aberto as tempestades da vida. Aguenta os dias bons e ruins sem reclamar. Morre em dias mornos. 
O amor não morre pela falta de tempo, morre pela falta de conversa. 
O amor não morre por que se acostumou. Morre porque não há mais conquista diária.
O amor não morre pela falta de beijos. Morre pela falta de olhares.
O amor não morre pela distância ou tempo. Morre da presença desaforada. 
O amor não morre quando traído. Morre por não saber perdoar.
O amor morre lentamente dentro da alma da gente, quando nos abrem feridas das quais não sabemos como cicatrizar. 
O amor não morre pela falta de esperança. Morre quando perdemos a fé.
Não morre quando o outro erra. Mas quando não faz mais questão de acertar. 
Não morre quando deixamos de fazer planos. Mas quando desistimos dos sonhos.
O amor morre… não porque queremos, não porque não somos fortes o suficientes pra tentar. Morre porque não temos mais condições de sofrer. – Beta Lotti
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