Não, não é um mar de rosas. E sinceramente, relacionamento nenhum é. Esse último domingo eu li uma crônica da Martha Medeiros que falava sobre a nossa melhor versão, sobre pessoas que despertam o que há de melhor e pior em cada um de nós. E fiquei pensando, em quantas vezes repensamos nosso relacionamento, quantas vezes nos perguntamos se estamos felizes de fato – se é esse o caminho certo, se é essa a pessoa. A verdade é que nunca teremos certeza. A verdade é que muitas vezes perdemos tempo em querer mostrar que estamos felizes do que sendo felizes de fato. As pessoas me perguntam o que eu faço para dar certo. O que eu faço? Nada. Quem disse que dá certo todos os dias? Não dá. Mas a gente busca sempre uma maneira de melhorar. Eu sou uma chata. Eu sou do tipo que ama o amor, e espera sempre que ele me de mais, mais emoção, mais atenção, mais carinho.Que seja amor da cabeça aos pés. A verdade é que nunca está suficiente, e sinceramente, parece que nunca vai estar. Relacionamento é algo que precisa de cuidado, precisa de atenção, de distração, se não, se torna algo chato, se torna rotina, se torna aquele eu te amo dito da boca para fora. Se torna aquele bom dia. Eu sou do tipo que quer sempre mais. Quer o olho brilhando. Quer beijo na boca, longo e demorado. Sou criança que quer estrelinha, letra de música e cineminha. E me questiono sempre, e suspeito que todo mundo se questiona. Confesso que às vezes tenho medo, medo de o amor não ser como eu achei que era.De descobrir no final, que não fui a melhor versão de mim.